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Gastronomia

MARANHOS:

Também conhecidos como burlhões, os Maranhos são uma especialidade beirã e apesar de existirem muitas variantes, a mais célebre é a receita da Sertã, onde também são chamados molhinhos.

Tradicionalmente um prato servido em dias festivos, mas actualmente confeciona-se em qualquer altura do ano.

CABRITO ESTONADO:

Região serrana por excelência, a Beira Interior é famosa pelos seus cabritos e borregos. De entres as várias receitas, os assados são os que mais valorizam estas carnes e o Cabrito Estonado fica a dever o seu nome à forma como se tira a pele: por partes, em água a ferver, até ficar muito lisa.

Tradicionalmente, assa-se no forno sobre uma grade de paus de loureiro.

BISCOITOS DA AVÓ:

Em forma de bola achatada, de S, de 8 ou com muitas outras configurações, os populares biscoitos de azeite são comuns a toda a Beira Interior, existindo por isso um sem número de variações a esta receita tradicionall.

Biscoitos da avó

ARROZ DOCE:

O arroz doce, tão elogiado por Eça de Queirós, é enfeitado com canela em pó, em desenhos que fazem lembrar os das famosas toalhas e lenços de amor da região.

Mas este é, acima de tudo, um doce nacional, existindo por isso diferentes tradições associadas à sua preparação e aos momentos em que é servido.

COSCORÉIS:

Nos festejos beirãs são imprescindíveis estes estaladiços coscoreis.

Servem-se com açucar e canela ou acompanhadas com mel da região.

FILHÓSES:

Nas mesas de Natal beirãs, nos festejos e nas matanças do porco são imprescindíveis estes fritos cuja receita conhece algumas variações, consoante o local.

Com açucar e canela ou acompanhadas com mel da região ou queijo freco fazem a delícia da casa.

CACHOLA:

Prato obrigatório da matança do porco, nas Beiras. Fácil de recriar porque os ingredientes de base (carne, figado e sangue cozido de porco ).

Num tacho, deitar banha de porco, deixar aquecer e juntar a carne de porco cortada em pedaços pequenos; deixar alourar um pouco, juntar cebola cortada grosseiramente, alho, louro e vinho branco. Deixar estufar, juntar pimenta, colorau, cravinho e cominhos e o fígado. Quando o fígado já está macio, juntar o sangue cozido e cortado em pedaços e deixar acabar a cozedura e harmonização de sabores em lume muito brando.

Servir com batatas cozidas com ou sem pele e grelos cozidos ou salada mista .

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